sábado, 17 de março de 2012

Fórum das Associações de Messias Targino realiza planejamento anual

Fórum das Associações de Messias Targino realiza planejamento para o ano de 2012

        Aconteceu ontem (17) na Associação Esperança a reunião do Fórum das Associações com as associações do município de Messias Targino, o Centro Juazeiro e a FETRAF, para discutir o planejamento de 2012.


        No fórum das associações participaram apenas seis associações, incluindo a Associação Esperança. A reunião foi ministrada pelo Engenheiro Agrônomo e Coordenador Financeiro do Centro Juazeiro Fabrício Edino.


            Fabrício juntamente com os presidentes das associações presentes fizeram um balanço do ano que passou, as dificuldades enfrentadas e as barreiras derrubadas. Fabrício repassou o calendário de encontros para o ano de 2012 para os presidentes das associações.


          Esteve presente também o presidente do SINTRAF e vereador Pôla Pinto, que enfatizou a importância dos fóruns para as associações. "É importante que nós no reunamos para discutir as dificuldades enfrentadas, para que possamos chegar a uma solução viável para as associações". Disse.


             A Associação Esperança foi representada pelo assessor de comunicação, professor de informática da associação e sócio benemérico Costa Filho, que também falou da importância das reuniões, relatou um pouco da experiência da associação, pois ela é associação modelo e falou sobre o curso de informática que está sendo ministrada para os associados.
     Costa Filho falou ainda da ajuda e apoio de várias representações, dentre elas a ESPOSENDE, que fez várias doações para a associação, dentre elas um retropojetor, computador, roupas e graças a ESPODENDE a associação conseguiu dar início ao curso de informática que há tempos vinha almejando.
              Falou ainda da ajuda do vereador Pôla, que financia o deslocamento para que o curso seja ministrado, o agrônomo Fabrício Edino que contribui muito também para que ocorra o curso.
                   Esteve presente na reunião também, Neto de Baé, que relatou toda sua experiência no ramo da agricultura, falou também das dificuldades encontradas, mas também das conquistas.



domingo, 11 de março de 2012

Dossiê mostrará impacto dos agrotóxicos na saúde das pessoas e dos ecossistemas

Por Natasha Pitts*

Buscando conhecer o impacto dos agrotóxicos na saúde dos/as brasileiros/as, o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), em parceria com outros GTs, comissões e associados decidiu pesquisar o tema e publicar suas descobertas em um dossiê. O documento será lançado no Congresso Mundial de Nutrição, em abril deste ano, e durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontecerá em junho no Rio de Janeiro.
A realização do dossiê tem como objetivo principal sensibilizar autoridades públicas nacionais e internacionais para criar e executar políticas que possam proteger e promover a saúde das pessoas e dos ecossistemas afetados de forma negativa pelos agrotóxicos.
De acordo com o professor Fernando Ferreira Carneiro, chefe do Departamento de Saúde Coletiva da UnB, dois aspectos foram levados em consideração quando se pensou em laborar o dossiê.
"O primeiro aspecto diz respeito ao fato de que há três anos o Brasil ocupa o primeiro lugar no consumo de agrotóxicos em virtude do modelo de agronegócio e da produção de transgênicos e não está acontecendo uma avaliação dos impactos desses agrotóxicos na saúde da população. O segundo aspecto é que se espera do Estado e da Academia mais atenção para regular o uso. Existe um lobby para se permitir e flexibilizar a utilização de agrotóxicos. Precisamos visibilizar o problema”.
Para compor o dossiê, o GT de Saúde e Ambiente está recebendo a colaboração de pesquisadores de todo o Brasil. Mestres e doutores estão colaborando com o envio de seus trabalhos. O sistema de saúde de algumas cidades também está ajudando e enviando dados. Todo o material recebido será sistematizado por uma comissão.
O chefe do Departamento de Saúde Coletiva da UnB defende que a elaboração do dossiê representa uma oportunidade para repensar o modelo de desenvolvimento do Brasil.
"Será que este modelo está gerando bem-estar para a população? Ou está retirando agricultores de suas terras e dando espaço para grandes plantações de transgênicos? A verdade é que outro modelo de desenvolvimento é possível e necessário. A agroecologia é o caminho do futuro e pode gerar um novo modo de vida. O desafio do Brasil é deixar de ser o maior consumidor de agrotóxicos e se tornar o maior produtor de alimentos saudáveis. Há alternativas para alimentar o mundo sem agrotóxicos”, defende Fernando.

Agrotóxicos em dados

Hoje, o Brasil é o principal consumidor de agrotóxicos do mundo, tendo ultrapassado os Estados Unidos em 2008. Apesar dos avanços tecnológicos alcançados nos últimos dez anos, o país não conseguiu reduzir o uso deste produto em suas lavouras. Pelo contrário, Brasil utiliza a cada dia mais venenos em virtude da crescente produção de alimentos transgênicos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada caso de intoxicação por agrotóxico registrado, 50 outros acontecem, mas não são catalogados. A OMS também revela que cerca de 200 mil pessoas morrem anualmente pela ingestão de agrotóxicos e outras três milhões sofrem intoxicações agudas.

Fonte: AACC e FBES

sábado, 3 de março de 2012

Água no Semi-árido brasileiro



Não é de megaprojetos que o Semi-Árido precisa. É de pequenos projetos baratos e localizados, que gerem soluções na área da água e também trabalho e renda para as comunidades isoladas.

São preocupantes algumas notícias sobre a questão de obras no setor de recursos hídricos no Semi-Árido brasileiro.

A primeira delas é na área do megaprojeto de transposição de águas do Rio São Francisco. Numerosos estudos mostraram inutilmente, durante décadas, que não é essa a melhor solução para prover de água regiões carentes e isoladas, que sofrem com as secas. Agora, informa-se que estão paralisadas, e até se deteriorando, obras em seis dos 14 trechos da transposição, embora os recursos tenham sido aumentados de 5 bilhões de reais para 6,6 bilhões. E embora o Tribunal de Contas da União esteja apontando superfaturamento em certos locais.

Outros estudos confirmam que a água transposta custará muito caro, pois terá de subir centenas de metros. Quem pagará a energia? E por que se vai levar água para cidades que continuam a desperdiçar mais de 40 por cento da que sai das estações de tratamento?

O ex-ministro Ciro Gomes, um dos maiores defensores da transposição para prover comunidades isoladas, agora tem confirmado também que a maior parte da água não será para abastecer casas nesses locais, e sim grandes plantações de produtos destinados à exportação.

E para complicar tudo, o governo federal decidiu substituir as cisternas de placa – que recebem água de chuva recolhida nos telhados – por cisternas de plástico, nas comunidades isoladas. Uma coligação de organizações não governamentais já implantou, com os melhores resultados, mais de 350 mil cisternas de placa, usando mão de obra e materiais locais. Por que substitui-las por cisternas de plástico, menos adequadas e que exigirão mais de 200 mil viagens de caminhões, a alto custo, para transportá-las desde os locais de produção – até completar um milhão de cisternas do projeto?

Não é de megaprojetos que o Semi-Árido precisa. É de pequenos projetos baratos e localizados, que gerem soluções na área da água e também trabalho e renda para as comunidades isoladas.

Fonte: AACC RN

sexta-feira, 2 de março de 2012

Formação em Economia Solidária e Economia Feminista

Formação em Economia Solidária e Economia Feminista



  Aconteceu nos dias 29 e 01 e 02 de março, no Centro de Treinamento João Paulo II – Natal-Rn, momento de formação para os técnicos da Rede Pardal. Na oportunidade foi trabalhado a temática da economia solidária e economia feminista, envolvendo técnicos e técnicas das diferentes instituições que compõem a rede. Foi mais uma ação do Projeto Balaio de Economia Solidária, que contou com a participação de 20 participantes de atuação na agricultura familiar e na economia solidária no estado. O Centro Juazeiro participou efetivamente da capacitação com sua equipe - Fabrício Edino e Maria José Almeida.