terça-feira, 26 de junho de 2012

National Geographic apresentará matéria sobre a Produção de Arroz Vermelho no Vale do Apodi


National Geographic apresentará matéria sobre a Produção de Arroz Vermelho no Vale do Apodi



Confirmado a visita de repórteres da National Geographic em Apodi no mês de julho. A equipe visitará áreas de produção de Arroz Vermelho em algumas comunidades rurais do Vale.
A ideia é de aproveitar o período da colheita (nas duas primeiras semanas do mês) para que o público possa conhecer todo o processo, desde o plantio até o consumo e comercialização. A entrevista acontecerá com produtores associados à Associação dos Produtores de Arroz do Vale do Apodi – APAVA que contarão o histórico dessa produção secular que vem desde seus familiares do passado.
O Arroz Vermelho ou Arroz da Terra é produzido em alguns estados brasileiros e o Rio Grande do Norte é um deles, destacando o Vale do Apodi como a principal região de produção, e esta é reconhecida nacionalmente por meio de associações e cooperativas que vem incentivando cada dia mais os agricultores e agricultoras.
Fonte: STTR Apodi

segunda-feira, 25 de junho de 2012

INSETICIDAS DOMÉSTICOS


A carta do Ambientalista Lutzenberger parece ser tão atual................

Por: José Lutzenberger, fevereiro de 1981.
De todas as absurdas orgias de venenos e substâncias estranhas à Vida com que a Moderna Sociedade Industrial nos envolve, encobre, satura - agrotóxicos no campo, na floresta, no silo e no alimento; aditivos de efeito conservante, condicionante ou simplesmente cosmético nos alimentos; hormônios, antibióticos, sulfas, arsênico ou selênio, corantes, tranqüilizantes nas fábricas de carne ou de ovos; remédios indiscriminadamente vendidos ou receitados, a causar mais doenças iatrogênicas do que as que podem curar; aditivos nos plásticos e demais embalagens, sem enumerar as enxurradas de venenos cancerígenos, mutagênicos e outros nos efluentes aéreos e líquidos e nos detritos sólidos das indústrias – talvez a mais absurda das orgias seja a dos domotóxicos, os venenos que cada dia mais se aplicam em nossos lares e logradouros públicos.
Os supermercados, armazéns e botequins estão cheios de inseticidas, repelentes, aromatizantes, desinfetantes, em embalagens atrativas, às vezes adicionadas de presentes para as crianças. Na TV se podem ver anúncios como aquele do bebê dormindo e a mãe aplicando spray de inseticidas contra o mosquito.
Conhecido colunista, titulando-me de apóstolo de mosquiteiro, chegou a protestar contra artigo meu, dizendo que, após trinta anos de uso constante do DDT, prefere sinceramente os seus apregoados riscos à antiga tenda de torturas noturnas.
Nada se pode opor a sua preferência, pois sabe o que faz. Mas que dizer da vovozinha que, fascinada com o lindo anúncio de TV, resolve submeter o netinho bebê à inalação permanente, noite após noite, durante anos, de doses pequenas, ou nem tão pequenas, de venenos como carbamatos, dicloros, diazinon, ácido crisantêmico e tantos outros venenos que podem atacar o sistema nervoso central, uns, o sistema respiratório outros, causar problemas no sistema imunológico, renal, hepático e demais sistemas do organismo, ou em vários deles ao mesmo tempo, pois, na maioria dos casos, os produtos vendidos, sem nenhuma advertência quanto à sua real periculosidade crônica, são verdadeiros coquetéis diabólicos. Os sintomas que aparecem no envenenamento agudo podem confundir qualquer médico que, aliás, na prática, quase nunca está advertido e, muitas vezes, ignora o alcance do escândalo, o que é naturalmente do interesse da indústria química. E que culpa terá a criança, quando, mais adiante em sua vida, aparecerem calamidades irreversíveis?
Quando acontecem as calamidades evidentes, a indústria sempre procura culpar o que ela chama de “mau uso”. Mas esse mau uso é ela mesma quem promove com os anúncios criminosos que faz. Se para o técnico é muito difícil informar-se - na maioria dos casos é difícil descobrir nas etiquetas, em letras ultra-pequenas, quais os ingredientes ativos de cada produto - como esperar que a dona-de-casa,  que de nada suspeita, perceba que está com uma arma feroz na mão?
Os poucos dados toxicológicos divulgados são quase sempre originários da própria indústria, que tem interesse em não “estragar a imagem” de seus produtos. O DDVP foi promovido amplamente dez anos atrás como sendo absolutamente inofensivo, hoje sabemos que pode causar problemas muito graves. Entretanto, ele continua presente em quase todos os sprays vendidos para uso doméstico. 
Mas será que precisamos mesmo de todos estes venenos dentro de casa? Será que eles adiantam? Por um lado fixou-se nas mentes alienadas da maioria das pessoas que se criaram no meio do concreto uma absurda ojeriza por tudo quanto é “bichinho”. Basta algum insetozinho mover-se dentro de casa e lá vem a bomba de veneno. Chegam a telefonar-me para saber como matar os morcegos que de noite circulam no quintal. Animais aliados do homem como este, ou aquelas lindas pequenas lagartixas de corpo translúcido, os guecos, são ferozmente perseguidos quando deveriam ser promovidos. O gueco, vindo do norte tropical, levou quase vinte anos para adaptar-se ao clima do Rio Grande do Sul.  Agora vem sendo exterminado pelos sprays e pelas violentas “desinsetizações”. 
Realmente, eu me pergunto, mais uma vez, será que instrumentos tão eficientes, tão baratos e tão amenos como o mosquiteiro e iscas para moscas e baratas, as telas nas janelas, as fitas nas portas estão hoje proibidas ou surgiram tabus intransponíveis contra elas? É claro que há os que promovem estes tabus, são os que lucram com a venda dos venenos.
E por que será que os órgãos responsáveis pelos trabalhos de saneamento não mais conhecem os trabalhos sistemáticos de erradicação de focos de mosquitos que eram tão eficientes no passado? No nosso Estado a malária foi erradicada antes do DDT.  É sabido, especialmente em nossas praias, que as mais poderosas fábricas de mosquito, são as fossas mal pensadas e mal mantidas. De nada adiantam as fantásticas pulverizações com aqueles superpotentes nebulizadores da Secretaria da Saúde dentro de casa, em jardins ou arbustos de terrenos abandonados, se o foco de mosquito na fossa continua trabalhando a todo o vapor.  Onde está a inspeção das fossas? Toda fossa que tiver respirador horizontal em direção à sarjeta pode produzir milhões de mosquitos por dia. Onde está o esforço público para ensinar como fazer uma fossa com sifão na saída, que não permita a entrada das fêmeas ovadas?  Onde está o trabalho sistemático de eliminação dos demais tipos de focos de proliferação dos mosquitos, por exemplo, os alagados nas regiões urbanas que recebem cargas de lixo ou esgoto cru? Por que não se verifica nenhuma atividade sistemática neste campo? Porque não se esclarece o público?
Infelizmente, os órgãos públicos aceitam, sem crítica, a filosofia da indústria química. Mas com a química só tratamos sintomas.  Precisamos acabar com as causas. E precisamos de novas atitudes.  

Morre, em Recife-PE, o “Padre Pedro Neefs”

Morre, em Recife-PE, o “Padre Pedro Neefs”

Morreu o “Padre Peter Marinus Maria Neefs”, 83, ou simplesmente “Padre Pedro Neefs”, religioso de origem holandesa com enorme trabalho social fincado neste sertão brasileiro. A notícia foi passada através do Twitter pelo jornalista Crispiniano Neto.
O deputado Fernando Mineiro (PT) acrescentou que sepultamento será hoje ainda em Recife-PE. Não foi esclarecida a causa da morte.
Ele tinha superado mais um delicado quadro de saúde, mas faleceu hoje. No final do ano passado, Padre Pedro foi internado com quadro de infecção urinária e insuficiência respiratória. Teve tratamento no Hospital Português (Recife), ganhando alta e retornando ao abrigo de padres na Várzea, em Recife.
Natural da cidade de Breda, Holanda, Neefs nasceu no dia 03 de fevereiro de 1929. Dez anos mais tarde, em 1939, o mundo passava por outro grande impacto, conseqüência da eclosão da 2ª Guerra Mundial.
Padre Pedro: obra edificante

No ano de 1940, foi enviado ao Seminário Menor, onde começou os estudos teológicos. Convidado por um grupo de padres do Sagrado Coração de Jesus, chegou ao Brasil, em 1952, para concluir o seminário maior. No Brasil, Peter Marinus Neefs traduziu o nome para o português e manteve seu sobrenome, assim se transformou em Pedro Neefs. Foi ordenado no dia 1º de dezembro de 1957, no Recife-PE.
Em 1957, retornou a Holanda para ser ordenado padre e celebrar sua primeira missa. Dois anos mais tarde foi enviado a cidade de Beberibe-CE para realizar o trabalho de pároco. No entanto, suas idéias não foram aceitas, sendo “expulso” da paróquia pelos superiores.
Em 1965, Pedro Neefs foi transferido para a paróquia de São João Batista e Nossa Senhora da Conceição, sediada na cidade de Apodi, substituindo o padre Manoel Balbino da Silva, permanecendo em Apodi por um período de quase cinco anos, ou seja, até o ano de 1970, quando foi substituído pelo saudoso e conterrâneo, Padre André Demertetelaeere. Nessa cidade ele foi responsável por grandes conquistas, não para si, e sim, para a população apodiense, como foi o incentivo para a criação de FUNDEVAP e a construção do Estádio Antônio Lopes Filho.
Na Diocese de Mossoró, padre Pedro encontrou apoio. Segundo ele, na realidade era uma diocese com padres muito avançados. Porém, diante do trabalho de repressão e das diferenças de pensamento na própria igreja, padre Pedro disse que nessa época descobriu na diocese de Mossoró “que existia uma igreja oficial e uma igreja do povo”.
Campo Grande
Nesse período, estava sendo inaugurada a Universidade Regional do Rio Grande do Norte (FURRN). Diante de um boato que seria candidato a prefeito na cidade, fruto do apoio popular e do trabalho desempenhado pelo padre, ele foi afastado pela Diocese de Santa Luzia de Mossoró dos trabalhos como pároco da Paróquia de São João.
Em 5 de agosto de 1979, o padre Pedro Neefs, ícone das lutas e causas sociais, chegava para atuar no município na Paróquia de Santana, na cidade de Campo Grande , quando ainda se chamava Augusto Severo. Nessa cidade sua trajetória de formação política conquistou, na época, seu ápice.
O trabalho desenvolvido em toda paróquia foi o de defender os mais necessitados, principalmente na luta pela reforma agrária, que ganhou força após a disseminação de suas idéias, já que não existia até então. Ao chegar à cidade o pároco se aproximou do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que prestava assessoria a toda a população ligada ao campo.
O holandês ainda se vinculou aos jovens, onde o trabalho de formação política foi vital na busca do seu ideal. “Na semana santa de 1980, juntou 80 jovens de Campo Grande e fundou o grupo de jovens, que foi o primeiro grupo da cidade”, destacou a coordenadora da Cooperativa Sertão Verde, Zuleide Araújo.
Em 1986, o padre defendeu o direito ao trabalho de várias mães de família apoiando a criação da Associação Comunitária dos Trabalhadores Avulsos e Artesãos de Augusto Severo (ACTAS), que se tornou responsável por absorver toda a produção, vendendo-a em Natal e no mercado exterior, como Holanda.
“Como eu não pertencia a nenhum partido político, fiquei mais livre para o ideal da minha vida de mudar e transformar a vida e a cabeça do povo que botava a culpa em Deus sem assumir o atraso e a pobreza reinante. Quis ensinar que devemos ter nosso futuro em nossas mãos”, disse padre Pedro Neefs.
Ele passou a viver e passar por tratamento de saúde em Recife-PE. Depois de passar vários anos prostrados em uma cadeira de rodas, conseguiu voltar a andar precariamente.
Depois de Apodi, o religioso ainda trabalhou na diocese de Mossoró, sendo mandado várias vezes ao Vaticano em trabalho oficial da igreja. Em 1979 voltou ao Rio Grande do Norte, dessa vez para atuar na cidade de Augusto Severo, hoje Campo Grande. É membro da cadeira nº 17 de da Academia Apodiense de Letras, fundada em 23 de março de 2006, que tem como titular o saudoso Dr. Francisco Alcivan Pinto.
Fonte: Blog Pola Pinto

A Associação Esperança conclui processo de qualificação de jovens em Informática Básica

A Associação Esperança conclui processo de qualificação de jovens em Informática Básica

No último sábado(23), a Associação Esperança fez a entrega dos certificados do primeiro curso de informática para os sócios e dependentes. A entrega contou com a presença de todos os sócios, além de convidados dos alunos cursistas.


      A reunião teve início com as palavras da presidenta Erisberte Jales, onde a mesma leu uma reflexão para os sócios e agradeceu à todos pela presença e falou sobre a importância das parcerias que tivemos ao longo desses meses, onde vários parceiros contribuíram para que o curso pudesse iniciar. Agradeceu a ESPOSENDE através da sócia benemérita Paulina Teixeira, na qual tem sido uma grande parceira com a associação.


      Após a abertura oficial da presidenta, o engenheiro agrônomo Fabrício Edino falou um pouco sobre a situação e a dificuldade que o agricultor está passando por causa da seca, o mesmo se disponibilizou a esclarecer todas as dúvidas que os agricultores tiverem à respeito dos projetos que são destinados aos mesmos pelo governo federal.


       Uma das pautas da reunião era a entrada de um novo associado, de forma democrática, os sócios fizeram um votação através do voto secreto e o novo sócio foi aceito pela maioria. A associação Esperança é um modelo em votação, em forma de voto em urna, os sócios são aceitos ou não.


     Lida todas as pautas e esclarecidas as dúvidas da reunião, foi a vez da entrega dos certificados dos concluintes, o professor Costa Filho fez um breve reforço do que a presidenta falou, a importância das parcerias para que o curso saísse da vontade de informatizar os sócios para a realidade. Costa Filho se disponibilizou para ministrar o curso, onde 95% dos alunos concluíram com 100% de aprovação.


     O mesmo informou que o próximo curso já está sendo planejado e que, devido o sucesso do primeiro, será ampliado; o primeiro foi apenas o curso de informática, o próximo também será de informática e terá também um curso de digitação, para os sócios que concluíram o primeiro curso.


     A sócia benemérita Paulina Teixeira também fez uma reflexão sobre força de vontade. Segundo ela, não adiantaria só termos pessoas qualificadas, ajuda financeira e material, devemos dar um "empurrãozinho" para que as pessoas possam buscar melhorias, conhecimentos e um futuro promissor.
        Esse foi o pequeno empurrão da associação, juntamente com seus colaboradores, depende agora de cada um buscar se sobressair e conseguir recursos para vencer na vida e conseguir escapar da "piscina de jacarés".


    Os próximos cursos estão previstos para começarem no mês de outubro de decorrente ano, melhoraremos nossa estrutura para que comporte os cursos almejados.

Veja as fotos das entregas dos certificados:














Fonte: Associação Esperança.


O Centro Juazeiro PARABENIZA essa brilhante iniciativa! "São poucas as organizações de base que vem desenvolvendo trabalhos de qualificação voltado para os jovens do campo, a Associação Esperança é uma organização exemplar e hoje é para todos nós a grande referência em termo de gestão o organização" comenta Fabrício Edino.

domingo, 24 de junho de 2012

Comunidade Trincheira, município de Messias Targino sente o impacto da seca


Comunidade Trincheira, município de Messias Targino sente os impactos da seca

Ontem a equipe do Centro Juazeiro visitou a Comunidade Trincheira, que fica a 15Km ao leste da sede do Município de Messias Targino, uma das que apresenta maior dificuldade de acesso devido as má conservação das estrada e a distância. Em conversa com várias famílias da localidade foi possível identificar que a maioria estão com as suas cisternas secas, os poços existentes não apresenta água para o consumo humano.
“A dificuldade de água aumenta a cada instante e aqui nós estamos bebendo água de uma cacimba, essa água não boa e muitas vezes não é suficiente para todas as famílias” comenta Jorge Teixeira – morador da comunidade.
A Comunidade está ansiosa e apreensiva, esperando uma ação das autoridades, pedem com urgência o carro pipa com água potável.
O Centro Juazeiro em parceria com a Prefeitura Municipal de Messias Targino elaborou uma proposta de uma mini adutora para abastecimento da comunidade, essa proposta foi entregue e protocolada junto a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, infelizmente até o momento não se teve uma resposta positiva.
Assim com a Trincheira existem outras comunidades no município que também passam por essa mesma situação. As famílias do campo esperam que os governos compram com as suas funções e nesse momento emergencial façam ações emergencial e ações de infra estrutura de convivência com o semiárido.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Centro Terra Viva formaliza parceria com a Fundação Banco do Brasil em Projeto de Cisternas de Placas

Centro Terra Viva formaliza parceria com a Fundação Banco do Brasil em Projeto de Cisternas de Placas

Coordenadora Institucional do
Centro Terra Viva Cláudia Mota
O projeto foi assinado em Brasília no dia 29/03/2012 entre a Fundação Banco do Brasil e o Centro Terra Viva, fruto de um Edital Público e consiste na reaplicação da Tecnologia Social Cisterna de Placas no âmbito do Programa Água para Todos do Governo Federal, que tem como objetivo a construção de 1.865 Cisternas de Placas de 16 mil litros, a identificação e mobilização de famílias, a capacitação de comissões municipais e mão-de-obra e a capacitação de famílias em gerenciamento de recursos hídricos. Esta ação situa-se dentro do Plano de Combate a Extrema Pobreza lançado pela Presidenta Dilma no inicio do seu governo. As cisternas serão distribuídas nos municípios de Apodi (1372) Governador Dix-Sept Rosado (95), Felipe Guerra (184) e Upanema (214).
Segundo a Coordenadora Institucional do Centro Terra Viva Cláudia Mota, os trabalhos serão realizados através dos seguintes processos ou passos metodológicos: 1 – Identificação e /ou mobilização de famílias, consiste das atividades de mobilização das famílias visando o seu envolvimento, identificação, localização e cadastramento para a participação. As famílias atendidas serão selecionadas a partir do Cadastro Único para Programas Sociais – CadÚnico disponibilizado pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome); 2 – Capacitação das famílias em Gerenciamento de Recursos Hídricos compreende a realização de eventos de capacitação visando à orientação das famílias em relação à convivência com o semiárido, no uso e conservação da água e no uso, conservação e manutenção da cisterna. Participarão das capacitações todas as famílias que forem efetivamente construir a cisterna; 3. Capacitação de Comissões Municipais e Mão-de-obra consiste na realização de eventos de capacitação envolvendo participantes de comissões municipais, pedreiros e cisterneiros visando aprimorar sua qualificação; 4. Construção de Cisterna são todas as atividades relacionadas à preparação do terreno, construção e entrega da cisterna em condições de uso pelas famílias.   
Membros da Equipe Técnica e Comissões Municipais em evento do projeto
O projeto iniciou em maio e tem duração de 1 ano, dispõe de uma equipe composta por 8 técnicos/as distribuídos nos escritórios de Mossoró e Apodi, disponibilizados integralmente para cumprirem com essa importante demanda.
Para o Centro Terra Viva, que nesse ano comemora 15 anos de atuação, esse será um projeto de grande importância, pois parte de uma parceria com a ASA (Articulação do Semiárido Brasileiro), que priorizou a metodologia já utilizada e manteve firme a definição pelo trabalho com cisternas de placas, modelo adotado, aprovado e que tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores/as no acesso a um direito básico que é a água.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ASA e parceiros comemoram entrega da cisterna no Complexo do Alemão


ASA e parceiros comemoram entrega da cisterna no Complexo do Alemão
Gleiceani Nogueira - Asacom
Rio de Janeiro | RJ
20/06/2012

Cisterna recém finalizada no Complexo do Alemão. Inauguração marcada para hoje pela manhã | Foto Luara Cristina Marins/Divulgação 
A Cúpula dos Povos está chegando ao fim e vai deixar, além de propostas e grandes reflexões para enfrentar a crise do capital, uma ação concreta no Rio de Janeiro: uma cisterna de placas construída no Complexo do Alemão. A cisterna é um forte símbolo de resistência do povo do Semiárido que tem convivido com a região devido a tecnologias que acumulam água, como esta cisterna.

A inauguração da cisterna acontece na manhã de hoje (20), às 11h, na comunidade Sérgio Silva. A tecnologia foi construída pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a ONG Verdejar.

“Essa cisterna passa a ideia de que a água precisa ser democratizada em todos os lugares. Ela precisa ser guardada e cuidada, seja no Semiárido ou aqui na comunidade do Alemão. Então pra nós fica o aprendizado de que a nossa tecnologia, que surgiu da sabedoria do povo do Semiárido, pode ser implantada em qualquer lugar”, ressalta o coordenador da ASA pelo estado do Rio Grande do Norte, José Procópio Lucena.

Assim como no Semiárido, as famílias que vivem no Complexo do Alemão sofrem com a falta de água. Muitas delas, inclusive, estão na luta por tecnologias alternativas que possam garantir acesso à água e a outros serviços básicos como saneamento e energia elétrica.

“Nós sempre tivemos muita dificuldade com a água para manter essa horta. E, de um tempo para cá, começamos a fazer captação de água de chuva. Mas a nossa intenção, e parece que Deus escutou a gente, era ter um dia uma cisterna aqui nos moldes da ASA”, disse Zolmir Silva Figueiredo, coordenador da Verdejar. 

Além do plantio de hortaliças como alface, coentro, couve e rúcula, a água da cisterna vai ser usada para o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, que são usadas no reflorestamento da Serra da Misericórdia, uma grande área verde na zona norte do Rio de Janeiro que está bastante ameaçada. 

A preservação da Serra da Misericórdia sempre foi a grande luta e paixão do criador da Verdejar, Luiz Carlos Matos Marins, conhecido como Luiz Poeta. Ele faleceu em novembro do ano passado, aos 56 anos, mas deixou grandes lições, entre elas, a importância do cuidado com o meio ambiente. “A maior paixão dele era cuidar da natureza e o maior medo era a Verdejar acabar”, revelou Luara Cristina Rodrigues, filha do poeta.

De cisterneira para pedreiro - A cisterna foi feita pela agricultora e cisterneira Lindinalva Martins, conhecida como Linda, do Semiárido potiguar, e pelo pedreiro Eduardo Gomes, que mora em Sérgio Silva. A dupla trabalhou dia e noite durante uma semana e trocou muitos aprendizados. Eles também contaram com o apoio de outras pessoas da comunidade, que atuaram como serventes.

“A experiência foi muita boa porque eu também aprendi muito. Aqui é mais uma troca porque ele [Eduardo] também é pedreiro e a gente tá trocando saberes”, destacou Linda, que já construiu centenas de cisterna na sua região.

Eduardo, que acompanhou de perto cada etapa da construção, também ficou bastante satisfeito com o intercâmbio de experiência. “Eu trabalho na construção civil, mas isso [a cisterna] é uma coisa que eu não conhecia. É muito importante sempre obter conhecimento. Pra mim foi maravilhoso. E agora, principalmente, que temos essa horta aqui e vamos ter água em abundância para alimentar essas plantinhas que são essenciais para o planeta e para a saúde”, ressaltou.

Fote: ASA BRASIL

A seca de 2012 é considerada a maior dos últimos trinta anos

A seca de 2012 é considerada a maior dos últimos trinta anos
Seca no Nordeste brasileiro


O Nordeste tem 1.013 municípios em situação de emergência por causa da estiagem, segundo levantamento do Ministério da Integração Nacional. Com isso, são 4 milhões de pessoas afetadas diretamente pela seca na região. E não há previsão de chuva para o sertão nordestino nos próximos dias. No litoral, chove desde quarta-feira (13).

Mais de mil cidades nordestinas estão em estado de emergência por causa da seca

Onde antes era capim, agora só resta cactos. A criação de animais na Bacia Leiteira de Alagoas está comprometida por conta da estiagem. A seca começou a se espalhar novamente pelo Nordeste. Segundo dados das defesas civis e estaduais, mais de 750 municípios já decretaram situação de emergência e mais de 4 milhões de pessoas foram afetadas.

“Estamos monitorando a parte leste da região, que vai da Bahia ao Rio Grande do Norte. A previsão é chuva forte. Volta e meia, a chuva pode ser moderada. Para o interior, não há previsão”, informou a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Odete Chiesa.

A temporada de chuvas no interior da Região Nordeste ocorre entre fevereiro e abril, mas, este ano, praticamente não choveu. Geralmente, quando a chuva não vem nessa época, a probabilidade é que não chova mais no restante do ano, informou a meteorologista.

O Ministério da Integração Nacional anunciou esta semana que há R$ 2,7 bilhões disponíveis para ações emergenciais de combate à seca, como a contratação de carros-pipa, a instalação de mais de 30 mil cisternas e a recuperação de 2,4 mil poços no âmbito do programa Água para Todos.

Fonte: Portal UOL
Postado por Francisco Alexandre da Costa às 15:00

O Povo do semiárido espera uma ação forte por parte dos governos (Municipais, Estaduais e Federal). A Situação é crítica e urgente. Os agricultores querem ações estruturantes e de convivência com o semiárido.

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Forum da Agricultura Familiar de Messias Targino discute sobre a seca

O Fórum da Agricultura Familiar de Messias Targino discute sobre a seca



A reunião do Fórum da Agricultura Familiar de Messias Targino discutiu na sua ultima reunião sobre a situação da seca no Município. Participaram diversos representantes das comunidades.

Algumas constatações:

Todas as comunidades rurais estão sofrendo por falta das chuvas, o rebanho tem dificuldade de alimentação e de água para o consumo. A cisternas do Programa 1 Milhão de Cisternas da ASA não encheram e a maioria já estão secas, muitas famílias já sentem a necessidade de comprar água para beber;

O Governo do Estado fez em nosso Município a perfuração de dezenas de poços tubulares, infelizmente esses ainda não foram instalados;

Existem dezenas de poços amazonas no Município precisando de manutenção, seja limpeza e/ou recuperação;

O milho da CONAB é interessante, porém fica distante e a burocracia para o cadastramento acaba desestimulando muitas famílias;

Existem três mini adutoras instaladas nas comunidades, duas dessas estão com problemas, falta de manutenção, hoje as famílias não tem as devidas condições de buscarem a solução para os problemas enfrentados;

O Centro Juazeiro fez 14 projetos de mini adutoras para as comunidades rurais do Município, todos esses projetos foram entregues e protocolados na Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, infelizmente ainda não se teve nenhuma resposta positiva sobre tal situação.

Diante desses fatos o fórum sugeriu que fossem tomadas algumas providências por parte do poder Publico local e orientações para as organizações e lideranças.

1º que a Prefeitura Municipal crie uma COMISSÃO sobre a seca, essa poderá ser formada por representantes do poder publico e do próprio fórum;

Essa comissão terá o papel de buscar solução para diversos problemas ocasionados pela seca, como por exemplo: o abastecimento dágua nas cisternas para o consumo das famílias, facilitação do cadastramento junto a Conab, recuperação das mini adutoras, limpeza de poços amazonas, dentre outros.

2º Que seja marcada audiência com Gilberto Jales – Secretário Estadual de Recursos Hídricos para discutir sobre os projetos das Mini adutoras apresentado pelo Centro Juazeiro e Prefeitura Municipal.

Sertão enfrenta desafio de criar nova relação com a seca

Sertão enfrenta desafio de criar nova relação com a seca


Portais Terra, Bol e Uol
Paulo Cabral da BBC Brasil

Morador do sertão, Gerôncio dos Santos usa bicicleta para a buscar água na cidade foto BBC Brasil

A vida em regiões secas no Nordeste do Brasil e no norte de Minas Gerais é uma realidade para pelo menos 12 milhões de brasileiros (não há um número oficial e preciso sobre o total de habitantes do semiárido). Um deles, o sertanejo Gerôncio dos Santos, conta que depende da velha bicicleta para conseguir a água da família. Carregando galões e baldes - em um total de quase 100 l - o agricultor enfrenta sob o sol do sertão os 2 km que separam sua casa da fonte de água no centro do município cearense de Salitre.

"Hoje é a terceira viagem que eu faço com as duas cumbucas e este baldinho. É a água que a gente usa para beber e para cozinhar", disse à BBC Brasil. "A água vem do chafariz que o prefeito mandou fazer tem pouco tempo na cidade. É água boa mesmo - tem bem pouco sal."

No centro da cidade, caminhões-pipa e carroças carregadas com tambores fazem fila para se abastecer na água do poço profundo mais confiável da área. Alguns usam água para suas plantações e criações e outros vendem o precioso líquido para moradores da cidade e da zona rural ao redor.

"O tambor de água a gente vende aqui na rua (na cidade) por R$ 4 e lá no alto (na zona rural) é R$ 5. E assim a gente vai levando a vida", conta o carroceiro Nascimento Moreira, 17 anos.

A seca mais recente - a mais severa dos últimos 30 anos - destruiu as plantações em Salitre e tornou a busca diária pela água um sacrifício para muitas famílias. "Aqui costuma chover, na média, 700 mm, mas esse ano só choveu 16 mm. E aqui no município não temos água encanada: tudo chega de carro-pipa", afirma o prefeito Agenor Ribeiro.

Mas agora, depois de anos lutando contra o impacto das estiagens, tanto o governo como diversas ONGs que atuam na região - reunidas na Articulação do Semiárido (ASA) - concordam que o conceito de "combate à seca" ficou no passado para dar lugar a uma estratégia de desenvolvimento em harmonia com o que o ambiente oferece. "Todo esse conceito do combate à seca é uma ideia ultrapassada: é como querer combater a neve na Europa. A seca é uma realidade natural com a qual temos que aprender a conviver", diz o coordenador-geral do Centro de Assessoria e a Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não-Governamentais Alternativas (Caatinga), Paulo Pedro de Carvalho.

Convivência

O ativista do Caatinga diz que as grandes obras de infraestrutura - como os açudes - feitas principalmente nos anos de 1970 e 1980 pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) e a introdução de sementes melhor adaptadas a outras condições ambientais são duas das faces mais visíveis da antiga filosofia de "combate" ao problema.

"Essas grandes obras feitas por grandes empresas e com tecnologia vinda de fora apenas reforçavam a indústria da seca. O que temos que fazer é aproveitar ao máximo as características da região e o conhecimento de quem mora nela para encontrar soluções de convivência."

Atualmente, a obra de transposição do rio São Francisco opõe muitos ambientalistas, que consideram o projeto parte da filosofia ultrapassada de "combater a seca", e o governo, que vê o projeto como essencial para fornecer um mínimo de água para milhões de pessoas no sertão.

Para Carvalho, estocar de maneira eficiente comida, sementes e água é a chave para a sobrevivência das famílias em um ambiente seco. "A comida tem de ser estocada tanto para os seres humanos como para os animais, e é importante que o agricultor tenha sementes adaptadas às condições locais para produzir em ambientes áridos", afirma o pesquisador.

Cisternas

Um exemplo de iniciativa bem-sucedida é o Programa 1 Milhão de Cisternas (P1MC), um antigo projeto da Articulação do Semiárido que começou a ser implantado no sertão no início dos anos 2000 e conseguiu decolar quando recebeu apoio institucional do governo federal. O programa, que já passou das 400 mil cisternas (tanques para coleta e armazenamento de água das chuvas) construídas, indica que medidas relativamente simples e baratas podem ter impactos enormes nas vidas de pessoas e comunidades.

"A gente já sofreu muito aqui em seca no passado, carregando balde de água na cabeça e nos animais. A gente aprende assim o valor da água", diz a agricultora Eunice Matias, do município pernambucano de Ouricuri, que sete anos atrás teve sua cisterna construída no P1MC. "Essa cisterna mudou a vida da gente."

Agora a família de Eunice tem também uma segunda cisterna de maior capacidade, que eles podem usar na produção de alimentos. A água não foi suficiente para salvar o milharal, mas, na seca severa, deu conta da horta e de diversas árvores frutíferas.

Acesso à água

Apesar de ser considerado um sucesso, o programa de cisternas enfrenta uma grande polêmica sobre seu o futuro: o governo começou a distribuir cisternas de plástico para complementar os modelos de alvenaria que vinham sendo construídos. As ONGs da ASA reclamaram, argumentando que a construção dos tanques com placas de cimento capacita pedreiros locais (que podem também consertar a cisterna se houver problemas), movimenta a economia da comunidade pela compra de material de construção e envolve o cidadão de maneira integral na solução do problema.

"A cisterna de plástico é uma reprodução das velhas soluções vindas de fora, não adaptadas à nossa realidade. Construir uma cisterna na comunidade não é apenas fazer um tanque de água, mas trazer todo um processo de mudança social para a família e para a comunidade", diz o coordenador-geral da ONG cearense Associação Cristã de Base (ACB), Jorge Pinto.

Mas o governo federal diz que as cisternas de plástico são peça chave na estratégia de universalizar o acesso à água no sertão, com a distribuição ou construção de mais 750 mil unidades no ano que vem. "Reconhecemos o valor das cisternas de placas tanto que estamos ampliando o financiamento para estes projetos, mas precisamos também agregar outras tecnologias para alcançar nossas metas de universalização", diz a secretária de segurança alimentar e nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Maya Takagi.

Duas águas

Segundo a secretária, 60 mil cisternas de plástico foram instaladas no ano passado e até agora receberam avaliações "positivas e negativas". Integrantes da ASA dizem ter notícias de cisternas plásticas que teriam se deformado sob o intenso sol do sertão. "Estamos fazendo avaliações. Temos que testar essas e muitas outras tecnologias sociais que permitam a convivência com o semiárido", diz a secretária.

Agora que um grande número de famílias no semiárido já tem sua primeira cisterna para garantir a água para beber e cozinhar, elas começam a adquirir um segundo reservatório maior. É o princípio de "duas águas": uma para o consumo da família, outra para a produção.

Na casa da família da agricultora Maria das Graças Souza, uma cisterna do tipo "calçadão" foi construída. Trata-se de uma grande laje de cimento com um ralo que transporta a água da chuva para um tanque, protegido do sol e da evaporação. Com a água, ela mantém a horta produzindo mesmo nas piores secas. "Essa é uma alternativa pra gente viver melhor. Nós fomos capacitados a viver na seca", diz a agricultora.

Fonte: BBC Brasil

sábado, 16 de junho de 2012

COMPOSTO ORGÂNICO_Um alternativa para agricultura de base agroecológica


COMPOSTO ORGÂNICO_Um alternativa para agricultura de base agroecológica

Compostagem é um processo biológico de transformação de resíduos orgânicos como palhadas, estercos, restos de alimentos, em substâncias húmicas, isto é, em matéria orgânica homogênea e estabilizada, de cor escura e rica em partículas coloidais. Pronta para ser utilizada como composto orgânico. Sua aplicação melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo, configurando-se numa alternativa simples e de baixo custo para ser utilizada em diversas culturas.
O composto orgânico deve possuir as seguintes características, conforme os cinco itens abaixo: (fonte: MAPA, 2005)
1. Matéria orgânica total, com valor = Mínimo de 40%, com tolerância = Menos 10%;
2. Nitrogênio total, com valor = Mínimo de 1,0%, com tolerância = Menos 10%;
3. Umidade, com valor = Máximo de 10%, com tolerância = Mais 10%;
4. Relação C/N = com valor = Máximo de 18/1, com tolerância = 21/1; e
5. Índice de pH = com valor = Mínimo de 6,0, com tolerância = Menos 10%.
No composto, devem estar ausentes as seguintes substâncias: agentes fitotóxicos, agentes patogênicos ao homem, aos animais e às plantas; metais pesados; agentes poluentes; pragas e ervas daninhas.
O primeiro passo da produção do composto é juntar os resíduos orgânicos, numa proporção de três quartos em volume de restos vegetais por um quarto de estercos ou outros meios de fermentação, que devem ser bem misturados no próprio local. Caso os resíduos vegetais estejam secos, faz-se necessário irrigar sem, contudo, encharcar.
Na primeira semana, recomenda-se deixar o material em repouso, acrescentando só água, após este período revolvê-lo semanalmente, ou quando houver mal-cheiro. A irrigação do material se faz necessária sempre que sua umidade estiver baixa. Na prática ao apertá-lo entre os dedos ele deve soltar água como uma esponja que já foi espremida antes.
No máximo em noventa dias o composto orgânico estará pronto. Pode ser aplicado diretamente sobre o solo ou incorporado. O mesmo pode ser usado próximo à sementes, mudas ou plantas adultas por não causar nenhum problema.
Como exposto, a fabricação e utilização do composto orgânico é muito simples e de baixo custo, principalmente na região onde há abundância de esterco bovino e resto de plantas, se configurando numa excelente alternativa para agricultores familiares que cultivam hortaliças, pomares e lavouras de subsistência.

Frederico Olivieri Lisita
Pesquisador - EMBRAPA/CPAP