sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Bioma Caatinga é único no mundo




O Bioma Caatinga é único no mundo

A caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que significa “mata branca”, é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 de quilômetros quadrados, correspondendo a cerca de 10% do território nacional, está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais.

As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25° C e 29° C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.

A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.

As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes.

As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas. 


Aspectos da caatinga no período de chuva
Foto: Nilton de Brito
A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil.

Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura se destaca na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente com o Parnaíba.

Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.


Arara-azul
Fauna – A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorro-do-mato, arara-azul, (ameaçada de extinção), sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado catingueiro, tatupeba, sagui-do-nordeste, entre outros animais. 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Previsão climática para o nordeste brasileiro é de pouca chuva neste trimestre


Previsão climática para o nordeste brasileiro é de pouca chuva neste trimestre

publicado por 

A previsão climática apontada pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INMET) para o trimestre de fevereiro a abril de 2012 deixa as famílias agricultoras e organizações de apoio em estado de alerta. De acordo com as estimativas, neste período as chuvas ficarão abaixo da média no norte do nordeste brasileiro.

Com os baixos índices de chuva o agricultor/a terão que se planejar para conviver com a escassez de água, que pode ser maior que a de 2011. A notícia foi dada no último dia 25 de janeiro, por meio da carta circular nº 26 sobre a previsão de el niño/ la niña e a estação de chuva de 2012 para entidades e produtores/as no semiárido brasileiro.


“Esta mudança deve-se à irregularidade das chuvas no Nordeste, causada pelos vários fatores que influenciam o nosso clima. Quando existe La Niña, tem normalmente mais chuva no Nordeste, mas desta vez os efeitos de La Niña são anulados, porque as águas próximas à costa da América do Sul são anormalmente quentes, o que diminui as chuvas no Norte do Nordeste”, explica o colaborador do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), João Gnadlinger.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Sintraf e Associação discutiram Programa de Aquisição de Alimentos em reunião

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Sintraf) e Associação dos Agricultores Familiares de Messias Targino, que tem como presidente, Manoel Cardoso Neto, realizou na segunda-feira (13), uma importante reunião com a participação de mais de 50 participantes entre agricultores e agricultoras familiares onde discutiram o Programa Aquisição de Alimentos (PAA).O Presidente do Sintraf, Pôla Pinto, fez uma apresentação de todos os aspectos do Programa Aquisição de Alimentos (PAA), desde a criação da lei e como acessar o programa. O sindicalista destacou que tanto as doações que várias instituições estão recebendo através da parceria do Sintraf como o projeto da Associação dos Agricultores Familiares tem sido de grande importância, pois tem servido para fortalecer a agricultura familiar. As ações do Compra Direta e PENAE que estão sendo executadas no município também foram destacadas durante a reunião.

Pôla Pinto disse que tem sido de grande importância as parcerias firmadas com a prefeitura através da prefeita Shirley Targino para garantir que esses projetos e programas se desenvolvam no município.
A agricultora familiar, Maria José, fez um relato do sistema de produção no município e destacou que o projeto do Compra Direta e PENAE, tem feito com que os agricultores produzam com segurança, pois tem como seus produtos serem comercializados. Ela também enfatizou o apoio que as entidades e a prefeitura tem dado em todo processo desde da produção a comercialização.

O presidente da Associação dos Agricultores Familiares, Manoel Cardoso Neto, registrou a importância social que tem o projeto Banda de Música Filarmônica da Juventude Solidária, que vem realizando um trabalho com mais de 70 jovens. Ele também lembrou que o apoio da prefeitura foi decisivo para a execução do projeto.
Também foi feito uma avaliação do projeto da CONAB que a Associação está executando, onde foram beneficiados 18 agricultores e três instituições que receberam os produtos. Ao final ficou definido que considerando os resultados que tem sido gerado pelas as ações do Programa Aquisição de Alimentos (PAA), em Messias Targino, a Associação deverá apresentar um novo projeto.

Cuidado com o que você está comendo...

Campanha contra o uso de AGROTÓXICOS



Cultivo de Banana, sendo pulverizado com agrotóxico

Diga NÃO aos AGROTÓXICOS

CONSUMA SOMENTE ALIMENTOS AGROECOLÓGICOS
PROCURE EM FEIRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR
OS MELHORES ALIMENTOS SEM USO DE VENENOS.



ASSOCIAÇÃO ESPERANÇA DÁ UM SALTO PARA O FUTURO

       A Associação Esperança, localizada na Fazenda Canta-Galo dá um "salto para o futuro", com a implantação do curso de informática para os associados e dependentes.


     O curso tem o apoio de vários colaboradores, a ESPOSENDE, a associada benemérica Paulina Teixeira, a presidenta da associação Erisberte Jales, além do assessor de comunicação Costa Filho que está ministrando o curso voluntariamente.


        A Associação Esperança tem um excelente trabalho na zona rural de Messias Targino, ajudando vários moradores dos sítios e essa oportunidade de informatizar-los é mais um incentivo para os associados estarem interligados com o mundo inteiro.
          O curso começou na segunda feira dia 06 de fevereiro de 2012 e tem num total de 22 alunos, mas a cada dia que passa mais pessoas procuram se inscrever para também participar e se atualizar.
            O curso durará em média 06  meses e ao final do curso os alunos receberão um certificado de participação e conclusão do curso.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

FETRAF -RN Propõe uma Nova Agricultura pela Vida


 FETRAF -RN Propõe uma Nova Agricultura pela Vida

João Cabral de Lira (Coordenador-Geral da FETRAF/RN)
Em processo de formação política e de formulação/gestão coletiva de seu Planejamento Estratégico Participativo, desde o ano de 2007, dirigentes e assessores da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar – FETRAF-RN discutem a viabilidade, a auto-sustentação da Agricultura Familiar Potiguar. “Nossa pequena agricultura na região semi-árida tá correndo sério risco de se acabar. Num estado em que 90% do seu território é semi-árido, o sertão chega no mar, é urgente que a gente pense e demonstre na prática novas alternativas que sejam sustentáveis para as famílias produtoras, para o meio ambiente e para toda a sociedade potiguar”. Essa afirmativa de seu Coordenador Geral, João Cabral de Lira, expressa a preocupação da FETRAF com os destinos da agricultura familiar no Rio G. do Norte.
“Cada vez mais os membros mais jovens das nossas famílias agricultoras são levados a se afastarem, sem retorno, da atividade. Isso vem acontecendo há 20, 30 anos. Onde é que nós vamos parar…?”, complementa Cabral. Como em quase todo o resto do país, os pequenos agricultores daqui sofrem dessa dificuldade já crônica: a desestruturação das famílias, o desvinculamento de seus membros da atividade produtiva na agricultura. O êxodo rural tem hoje outra conotação, as pessoas saem da agricultura, da atividade produtiva no campo, mesmo permanecendo na sua localidade rural ou na sede urbana do seu município.
Em que pese a grande importância quantitativa e nutricional dos alimentos produzidos pelos agricultores familiares para a mesa dos brasileiros, a verdade é que estes produtores só auferem, quando muito, cerca de 5 a 10% do valor final de seus produtos (valor pago pelo consumidor, na ponta). O grande filão das cadeias produtivas oriundas da agricultura familiar fica na mão dos grandes atravessadores e distribuidores (nos comercializadores), cerca de 60 a 70%. Essa perspectiva de renda muito baixa da atividade tem desestimulado as famílias, até mesmo, a não investirem sua mão-de-obra na tradicional produção do próprio alimento (subsistência e segurança alimentar).
A Agricultura Familiar é responsável em média por 70 a 80% da cesta básica que alimenta os brasileiros. Não é à toa que o lema estampado na bandeira da FETRAF diz: “Agricultura Familiar, as mãos que alimentam a nação”. Mas, a produção de alimentos no mundo é hoje uma das grandes fronteiras do capital internacional. Infelizmente, a opção de quem quer rapidamente aumentar seu capital produzindo alimentos pra todo mundo, no mundo inteiro e ao mesmo tempo, não é exatamente pela Vida, pelo equilíbrio ecológico ou pela saúde do planeta, mas sim pelo lucro, pela acumulação de capital nas mãos de uns poucos e a qualquer custo.
Trata-se de uma das atividades mais agressivas ao meio ambiente. As áreas de matas e florestas derrubadas e os agrotóxicos usados em larga escala para produção de alimentos em escala mundial, são responsáveis em grande medida pelo buraco na camada de ozônio, pelo aquecimento global, pela degradação dos solos, pela extinção de nascentes de rios e de espécies, pelo êxodo rural, pelo inchaço e a violência crescentes, agora também nos pequenos centros urbanos, etc, etc.

A produção local sustentável de alimentos saudáveis, ao ser humano e ao Planeta, é hoje uma questão estratégica de desenvolvimento para as regiões. Diz respeito à sobrevivência, tem a ver com a continuidade da Vida na Terra como a conhecemos hoje. Felizmente, parte cada dia maior dos agricultores familiares, que produzem o seu e o nosso ‘alimento-de-cada-dia’ hoje já cultivam suas terras de forma sustentável: ecologicamente equilibrada, socialmente justa e economicamente viável. Trata-se da agroecologia, uma forma de viver e produzir da terra respeitando o equilíbrio natural dos ecossistemas, numa nova relação homem & natureza, de respeito, de interação, de inter-dependência. Essa produção de alimentos, pela agroecologia, é local, familiar, natural, orgânica, livre de agrotóxicos, ecologicamente equilibrada e geradora de autonomia nas economias dos pequenos e médios municípios. Por isso, fazer a opção, a adesão, ao consumo consciente dos produtos da agricultura familiar agroecológica e local é agir pela preservação e ampliação da Vida no Planeta.
“Aqui no Rio G. do Norte tem muitos companheiros agricultores e agricultoras que já produzem e comercializam alimentos de forma ecológica. Temos várias experiências dessas nas bases da FETRAF-RN. Queremos oferecer para a sociedade potiguar a opção de uma alimentação saudável, ecológica e por um preço justo pra os dois lados. Precisamos aproximar o consumidor do produtor para que todos tenham melhor qualidade de vida”, comenta João Cabral, e conclui: “uma nova agricultura, agroecológica, local e viável é necessária e possível!”
por Hildemar Peixoto
Assessor da FETRAF-RN

SETHAS-RN lança edital de chamamento público


SETHAS-RN lança edital de chamamento público


O estado do Rio Grande do Norte, por intermédio daSecretária de Estado do Trabalho, Habitação e da Assistência Social – SETHAS, órgão estadual da administração direta, com sede à BR 101, km 0, Centro Administrativo, Lagoa Nova, Natal-Rn, lançou edital de chamamento público para dar continuidade ao Programa Um Milhão de Cisternas – P1MC. O mesmo estará selecionando instituições para celebração de convênio com o objetivo de executar o Programa Nacional de Cisternas, devendo as solicitações serem enviadas  para o endereço: BR 101, Km 0, Centro Administrativo, Bloco ”SETHAS”, Sala da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Estado do Trabalho, Habitação e da Assistência Social – SETHAS,  Lagoa Nova, Natal-Rn, podendo ser obtidas demais informações pelo telefone 84-3232-1810.


Fonte: AACC/RN

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


MDA e Embrapa articulam inclusão produtiva no Semiárido nordestino



O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, reuniu-se ontem com o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, e com o secretário de Desenvolvimento Territorial do MDA, Jerônimo Rodrigues, para discutir formas de a Embrapa contribuir para a inclusão produtiva de agricultores familiares do país, em especial no Semiárido nordestino. A parceria com a empresa pode abrir novas possibilidades para a inclusão produtiva, segurança alimentar e melhoria da renda de agricultores familiares nordestinos.

Uma das frentes em que a Embrapa cooperará com o MDA é na identificação de culturas propícias para serem plantadas em áreas de altitude espalhadas pelo Nordeste, a exemplo da Chapada Diamantina, na Bahia, e a Serra da Ibiapaba, no Ceará. A empresa também ajudará na identificação de tipos de mandioca ricos em proteína que possam ser usados como ração animal.

Segundo o ministro Florence, a cooperação entre o MDA e a Embrapa ajudará o Brasil a atingir metas estabelecidas pela presidenta Dilma Rousseff. “Temos uma enormidade de possibilidades onde a Embrapa pode contribuir com a agricultura familiar. Podemos avançar muito com o conhecimento produzido pela empresa e a estrutura do MDA pelo país”, afirmou.

Os resultados da parceria, por exemplo, devem ajudar os agricultores familiares a aumentar sua produtividade e gerar mais renda, retirando famílias da extrema pobreza, que é o objetivo de um dos principais programas do governo, o Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). O ministro destacou ainda que o aumento na produtividade vai ajudar a controlar o preço dos alimentos, evitando uma alta da inflação, em especial o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Terras  de altitude
O ministro Florence frisou a necessidade de se observar as características de cada região para a identificação de que cadeia produtiva pode gerar mais resultados. “No Nordeste, temos que conviver com o Semiárido, encontrando as oportunidades mais adequadas de cultivo para a geração de renda lá, transferindo tecnologia para as regiões e os segmentos mais necessitados”, disse.

Para tanto, Florence acredita que é necessário utilizar melhor as áreas subaproveitadas, como as encostas de serras e outras terras de altitude. O presidente da Embrapa concordou. “Explorar as terras altas do Nordeste é um desafio interessante”, afirmou Pedro Arraes. Os técnicos da empresa explicaram que já estão sendo estudadas as culturas mais propícias para tais regiões. Por suas características físicas e por conterem Áreas de Proteção Ambiental (APAs), esses locais não podem ter culturas que demandem grandes extensões territoriais.

A Embrapa identificou como culturas adequadas para essa região, por exemplo, o plantio de maçã, oliva, pêra, tomate, café orgânico e flores e plantas ornamentais. Estas três últimas já são cultivadas por agricultores familiares. Um exemplo lembrado pelo ministro foi a produção de café na Chapada Diamantina, de onde o produto, premiado internacionalmente, é exportado para diversos países.

Mandioca
Afonso Florence informou que duas áreas em que os agricultores familiares nordestinos devem investir para garantir a produção no longo prazo e atingir as metas do PBSM são a fruticultura e a criação de animais. Um dos pontos em que a Embrapa pode contribuir, que já está sendo pesquisado pela empresa, é o cultivo de mandioca. O desafio, relata Florence, é encontrar variedades da planta que concentrem proteína e resistam à estiagem do semiárido.

A chamada parte aérea da planta, que inclui ramos, hastes e folhas, contém alto valor protéico – as folhas secas, por exemplo, têm um percentual de proteína pura que chega a 25%. A mandioca pode, assim, ser usada na composição da ração de animais criados no Semiárido, como bois e cabras.

Outra frente a ser explorada é a transferência de tecnologia da Embrapa para as equipes de assistência técnica (Ater) do MDA, ajudando os agricultores a melhorar a produtividade no campo. “No caso da caprinocultura, temos bastante conhecimento, e, assim, uma facilidade grande para alavancar essa cadeia produtiva no Semiárido”, explica Pedro Arraes.

Inflação
O ministro frisou ainda que é importante monitorar o preço dos alimentos e lembrou que, retirando-se da equação as grandes commodities agrícolas, como soja e milho, por exemplo, 70% dos alimentos produzidos no país vêm da agricultura familiar, dando, assim, papel fundamental ao MDA no controle da alta dos preços. “A contenção do valor dos alimentos é importante para o controle da inflação”, salientou.

Fonte: MDA e AACC/RN

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Centro Juazeiro elabora projeto de Mini-adutora para o Município de Patu
Proj. Mini-adutora: Comunidade Oiticica - Patu/RN
Fabrício Edino
O Engenheiro Agrônomo do Centro Juazeiro Fabrício Edino elaborou projeto técnico para a construção de uma Mini-adutora para Comunidade Oiticica, Município de Patu.

Expedito Alves
O Projeto foi elaborado e já entregue para o Secretário Estadual de Recursos Hídricos Gilberto Jales. Segundo Expedito Alves Vereador no Município de Patu, esse projeto beneficiará aproximadamente 23 famílias. É um grande sonho a ser realizado, pois essas famílias vem ao longo dos tempos passando por falta d´água e muitas deixam suas casas e seus sítios por esse motivo, comenta Expedito Alves.

Em conversa com o Vereador Expedito Alves e o Presidente do STTR de Patu Marcondes, ficou acertado que na próxima reunião do Forum das Associações de Patu terá pauta sobre a elaboração de outros projetos dessa natureza para as outras comunidades do Município.

José Flaviano - Coordenador do Centro Juazeiro
 O Centro Juazeiro está comprometido com as famílias do semiárido, segundo o Coordenador Administrativo José Flaviano Barbosa de Lira, a nossa missão é melhorar a qualidade de vida das famílias dos Municípios em que estamos atuando. Estamos buscando trabalhar sem saber a cor, a raça, a religião ou o partido político. Elaborar e implementar projetos de abastecimento d´água é prioridade, pois esse tem sido um dos maiores direitos já adquiridos e até então para muitas famílias do semiárido negado, fala Fabrício Edino.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Centro Juazeiro desenvolve Agroecologia ao redor de casa

Centro Juazeiro constrói
Agroecologia ao redor de casa
Oficina sobre Plantas Medicianais

Na Comunidade Negra do Jatobá, Município de Patu/RN, o Centro Juazeiro vem desenvolvimento várias atividades de fortalecimento do homem e da mulher do campo. Nesse contexto está sendo realizadas várias ações agroecológicas. Entre muitas, se destaca o cultivo de plantas medicinais.

Engenheiro Agrônomo  Fabrício Edino
 Segundo o Engenheiro Agrônomo do Centro Juazeiro Fabrício Edino, essa ação tem o objetivo de resgatar a cultura do uso de plantas como medicina alternativa. Antigamente as pessoas utilizavam as ervas para fazer lambedor, xarope, pomada, chás entre outros, hoje se qualquer pessoa sentir qualquer problema de saúde, por mais simples que seja, busca imediatamente um médico, o que estamos querendo que as pessoas utilizem mais as plantas para casos simples. Com isso, estará fortalecendo seu próprio organismo e economizando mais.
Torquato Teixeira Neto
 Em Messias Targino no sítio Logradozinho a família Sr. Torquato Teixeira Neto vem com o apoio do Centro Juazeiro e nesse sentido está trabalhando também a agroecologia ao da casa. Torquato cultiva frutas e plantas medicinais no quintal de sua casa. Com essa ação, a família aumenta a sustentabilidade e melhora a renda. 

O Trabalho que está sendo desenvolvido pelo Centro Juazeiro vem se tornando referência a nível de Nordeste pois vem melhorando a vida de muitas famílias do campo.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Projetos de Mini-adutoras de Messias Targino é apresentado para o Secretario de Estadual de Recursos Hídricos.

Projetos de Mini-adutoras de Messias Targino é apresentado para o Secretario
Estadual de Recursos Hídricos - Gilberto Jales.

A Prefeita Shirley Targino, o Engenheiro Agrônomo Fabrício Edino – Centro Juazeiro e o Vereador Juscelino Jales estiveram ontem em audiência com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte através do Secretário Estadual de Recursos Hídricos Gilberto Jales. Na oportunidade, apresentaram 13 (treze) projetos de Sistemas de Abastecimento Simplificado de Água para as Comunidades Rurais do Município de Messias Targino/RN.
Fabrício Edino - Engenheiro Agrônomo do Centro Juazeiro
Todos esses projetos foram elaborados pelo Engenheiro Agrônomo Fabrício Edino, técnico do Centro Juazeiro que tem larga experiência em projetos de abastecimento d´água. Segundo informações de Fabrício, esses projetos surgiram de uma necessidade básica das famílias que vivem no campo. A grande maioria das famílias das comunidades rurais do semiárido não tem água encanada para as necessidades reais do dia-a-dia. “Não vou me aquietar enquanto tiver uma só família nesse semiárido potiguar sem água encanada, pois esse é um direito que ainda está sendo negado a muitas famílias que lutam e resistem no campo”, comenta Fabrício Edino.
Prefeita Shirley Targino

A Prefeita Shirley Targino ressaltou a importância dessa parceria que se inicia aqui com a Prefeitura Municipal de Messias Targino, o Centro Juazeiro e o Governo do Estado a partir da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, onde coloca o município de Messias Targino como pioneiro na implantação desses projetos, pois com isso poderemos juntos realizar esse antigo sonho da população da zona rural. Shirley lembrou ainda do compromisso do seu governo em dotar todas as comunidades rurais do município de mecanismos que proporcionem qualidade de vida as pessoas; falou ainda da importância que esses projetos representam para as famílias do Município. “Esses projetos são de fundamental importância para o desenvolvimento do Município, levar água encanada para todas as famílias da nossa zona rural será um grande sonho que vai se realizar” falou Shirley Targino.
Vereador Juscelino Jales
O Vereador Juscelino Jales, que vem apoiando essa grande iniciativa, falou da necessidade que as famílias da zona rural têm e comentou que a água é uma das maiores e mais importantes demandas que o homem do campo tem na atualidade. Juscelino que vem desempenhando o seu mandato de vereador com responsabilidade e compromisso, cobrou ainda do Secretário de Recursos Hídricos do estado, uma atenção especial para com Messias Targino, e disse que mais pleitos estão por vir, pois sabemos do interesse e atenção que este Secretário tem por esta cidade. Ainda segundo o Vereador Juscelino, esse momento é importante para que possamos aprofundar as discussões sobre essa temática e fazer do legislativo um espaço de fortalecimento e de apoio a tudo o que for de interesse da comunidade.

COMUNIDADES ATENDIDAS:

# Cacimba de Baixo – 37 famílias;
# Oliveira – 4 famílias;
# Junco de Mundico – 4 famílias;
# Salobro de Dedeca – 4 Famílias;
# Quixaba – 8 famílias;
# Salobro, Monte Alegre, Monte Verde, Marreca, Cordão de Pedra e Atenas – 37 famílias;
# Canta Galo, Bom Lugar, Capitão, Cumaru e Cabeça do Boi – 28 famílias;
# Cangaira – 15 famílias e
# Trincheira – 32 famílias.

O Valor total dos projetos ficou na ordem de um milhão de reais.

Gilberto Jales - Sec. de Recursos Hídricos

O Secretário Estadual de Recursos Hídricos Gilberto Jales, representando do Governo do Estado do Rio Grande do Norte ficou muito entusiasmado, falou da importância dessas iniciativas, assumiu o compromisso de buscar encaixar essas propostas em programas e projetos do Governo do Estado. Comentou do Programa Água para Todos do Governo Federal, que representa uma grande oportunidade para concretizar essa iniciativa, que parte da parceria da Sociedade Civil Organizada, do Centro Juazeiro e Prefeitura Municipal. Ressaltou que dessa forma, o Município de Messias Targino está facilitando todo o processo, pois já traz uma proposta concreta e o que é mais importante, vem de uma demanda real das comunidades rurais.