Agroecologia: Agricultura que produz frutos com qualidade e respeito ao meio ambiente

Em Messias Targino o Sr. José Pereira de Andrade e a Sra. Maria José Barbosa produzem hortaliças a partir de princípios agroecologicos. A horta fica a 2Km a oeste da sede do Município.

A Horta da família tem menos de 1ha, mais é possível vê uma grande diversidade de produtos: coentro, cebolinha, alface, pimentão, tomate, gerimum, melancia, melão de cheiro, cana de açuca, berinjela e batata. Todos esses produtos servem de base para a alimentação da família, além da alimentação o excedente é comercializado nas Feiras da Agricultura Familiar de Messias Targino e em Janduis. Outra parte dos produtos é comercializada através do Compra Direta. “É daqui da nossa horta que tiramos tudo que precisamos para viver, e viver com dignidade” José Pereira.

Em todo o processo de produção é trabalhado os princípios da agroecologia, a adubação é feita a base de composto orgânico e o controle de praga é natural, o ambiente se encarrega de controlar as pragas e as doenças. Além da produção agrícola a família também cria galinha caipira e pato.

O Centro Juazeiro vem apoiando ações e projetos dessa natureza, ações e projetos que possibilitam a convivência com o semiárido e a melhoria da qualidade de vida das famílias campesinas.

Pescadores de Patu discute com o Banco do Brasil projeto de beneficiamento do pescado

A Associação dos Pescadores de Patu em parceria com o Centro Juazeiro, o SEAPAC e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Patu discuti com o Gerente do Banco do Brasil de Patu um projeto de fortalecimento da atividade pesqueira no Município.

Ontem a margem do Açude Tourão Município de Patu uma equipe de profissionais discutiram uma proposta que venha a fortalecer a produção de peixe, assim como, o beneficiamento. A Associação os pescadores de Patu vem sendo muito bem organizada e hoje tem aproximadamente 70 pescadores associados. Recentemente o Centro Juazeiro elaborou também uma proposta para o fortalecimento da produção de peixe através do Programa de Desenvolvimento Solidário, o projeto foi aprovado e conveniado, nos próximos 30 dias está sendo iniciado a implantação.

Com a parceria do Banco do Brasil através de sua Fundação e com o empenho do Gerente da Agência de Patu, Sr. Gemilson, a possibilidade dos pescadores melhorarem toda a sua produção e principalmente o beneficiamento do peixe aumenta, isso possibilitará uma maior renda para as famílias envolvidas. Ficou definido que no próximo dia 09 de janeiro de 2010 a equipe do Centro Juazeiro e do SEAPAC de Mossoró farão uma reunião de trabalho em conjunto com o STR de Patu, Banco do Brasil e Associação dos Pescadores para definirem a proposta de investimento.

Segundo o Presidente da Associação o Sr. Tarcísio esses dois projeto representa um sonho para as famílias, pois possibilitará um novo modelo de produção que é os tanques redes, assim como, o fortalecimento de toda a produção e beneficiamento.

Galinha Caipira – uma alternativa que melhora a vida dos homens e das mulheres do campo.

Em Messias Targino vem sendo desenvolvida uma série de ações voltadas para a convivência com o Semiárido, uma delas é a criação de pequenos animais, entre esses, se destaca a criação de Galinha Caipira. O Agricultor Familiar JOSÉ TOMAZ DE ALMEIDA vem mostrando com muito empenho que a criação de galinha é algo que vem melhora a vida das famílias que estão no campo.

Através do Centro Juazeiro o Sr. José Tomaz fez um projeto para o Banco do Nordeste para criação de Galinha Caipira, o projeto já está implantado há três meses e a família espera ansiosa para colher os primeiros frutos. Há uma expectativa de que nos próximos dois meses as galinhas comessem a botar os primeiros ovos.

Toda a criação é feito no sistema semi-intensivo, ou seja, as aves ficam em um local que tem uma boa área para se alimentarem de insetos, minhocas, capins além da alimentação de milho e outros complementos, tem também uma área coberta contendo ninhos, bebedouros e comedouros para protegê-las das chuvas, dos ventos e do sol intenso.  Os pintos foram adquiridos no primeiro momento, mas a idéia da família é de ter as fêmeas tirando seus próprios pintos no local. Hoje a criação está com aproximadamente com 400 aves e para cada 10 fêmeas existem 1 macho.